Cintilografia óssea
A cintilografia óssea é um exame de imagem médica que usa um produto levemente radioativo para destacar as áreas do esqueleto onde o osso está sendo renovado excessivamente e muito rapidamente.
Este exame procura fraturas por estresse, periostite ou para identificar a fonte de dor.
Além disso, também é usado em avaliações de extensão de câncer em busca de metástases ósseas, mesmo que a ressonância magnética agora seja frequentemente mais usada.
O esqueleto é um tecido vivo em constante renovação, tanto em adultos como em crianças. Esse fenômeno é conhecido como remodelação óssea. Em algumas situações, a remodelação óssea ocorre de forma mais rápida.
- Em caso de fortes choques mecânicos (osteoartrite, reumatismo)
- E em caso de fratura, quando o osso deve ser reestruturado
- A existência de tumores, constituídos por células com desenvolvimento excessivo, também resulta em uma renovação exagerada do osso.
A cintilografia óssea permite visualizar essa remodelação óssea. Este teste de imagem requer a injeção no sangue de uma mistura (difosfonato de metileno acoplado a tecnécio 99, uma substância radioativa) capaz de se ligar ao esqueleto.
A radiação emitida pela substância radioativa é detectada e faz com que seja possível detectar os ossos que estão crescendo de forma mais rápida.
Que resultados podem ser esperados de uma cintilografia óssea?
Em reumatologia, a cintilografia óssea pode ser prescrita:
- Para confirmar a origem artrítica de certas dores
- Em crianças, para encontrar a origem da dor (infecciosa, traumática ou tumoral)
- Em oncologia, para o monitoramento do câncer em busca de tumores ósseos ou metástases de outros cânceres, principalmente de próstata ou de mama
A cintilografia óssea, portanto, ajuda o médico a orientar seu diagnóstico, mas não é específica o suficiente para ser suficiente por si só.
Afinal, é um exame para identificar uma anomalia óssea, que merece uma exploração completa, por um raio X ou uma ressonância magnética, por exemplo.
Além disso, a cintilografia óssea não é um exame doloroso. Por isso, além da picada durante a injeção do produto, o paciente não sente nada, não sente sonolência ou sensação de calor como pode ser o caso do iodo (injetado durante uma tomografia computadorizada).
Como é feito esse exame?
A cintilografia óssea é realizada em duas etapas, no setor de medicina nuclear de um hospital.
Etapa 1: o médico injeta no paciente o marcador radioativo em uma veia do braço ou da mão.
Etapa 2: o paciente deve esperar que a substância percorra por todo o seu corpo e se fixe no esqueleto, entre 2 e 4 horas, antes de passar para a segunda etapa.
De acordo com a prescrição do médico que solicitou a cintilografia óssea, o médico avisa o paciente quando voltar para fazer as imagens.
Portanto, durante esse tempo, o paciente está absolutamente livre para se locomover, pode sair da enfermaria e caminhar, não há contraindicações e ele não corre risco. Porém, há um único conselho: beber muita água para acelerar a eliminação subsequente do marcador radioativo. Afinal, isso acelera o processo.
Etapa 3: de volta à enfermaria, o paciente precisa a esvaziar a bexiga antes de prosseguir com a cintilografia óssea real.
Passo 4: o paciente deve ficar deitado sobre uma mesa de cintilografia. Ela é formada por sensores sensíveis à radiação radioativa do isótopo injetado no paciente. O médico ou manipulador pode então visualizar o esqueleto do paciente e observar as áreas onde o isótopo radioativo está mais concentrado.
Portanto, excluindo a preparação prévia, o exame dura cerca de 15 a 30 minutos. Porém, isso pode depender da quantidade de fotos que devem ser realizadas.
E então, você entendeu como funciona esse exame? Portanto, compartilhe esse post em suas redes sociais e acesse nossa página para descobrir mais sobre as nossas soluções de mercado!