Raio X do tórax: o que analisar e para que serve?
O raio X de tórax serve, principalmente, para avaliar patologias que acometem o pulmão – tanto crônicas quanto agudas. Ela auxilia, sobretudo, a ver o parênquima pulmonar, além de outras regiões.
Por isso, hoje vou falar mais sobre o que é este exame, quais são as incidências da radiografia torácica e o que se observa nela. Para saber tudo sobre o raio X do tórax, siga lendo!
O que o raio X do tórax permite observar?
Afinal de contas, para quais motivos o médico pode pedir um raio X de tórax? Na verdade, ele é solicitado especialmente quando o paciente se queixa de sintomas como falta de ar, quando é possível haver pneumonia, edema pulmonar, derrame pleural, para fazer o acompanhamento de nódulos, entre outros.
O raio X do tórax favorece uma série de diagnósticos. Isto porque ele possibilita a análise do seguinte:
- Permite avaliar possíveis patologias
- Expõe a anatomia da região torácica, principalmente a pulmonar
- Permite observar o coração e até a região da aorta
- Permite avaliar as costelas
Nem sempre somente um raio x do tórax é suficiente para fechar o diagnóstico, porém ele costuma ser muito útil. Assim, a parte clínica é fundamental para interpretá-lo.
O que observar no exame
No raio x do tórax, você vai ver que os tecidos mais densos ficam com maior destaque. Por isso, aquelas partes brancas são os ossos, enquanto as mais escuras são de tecidos moles (como os órgãos).
Tenha em mente que essa região é repleta de estruturas. Lembre-se, por exemplo, de que, como já mencionei, o coração e o pulmão são presentes nela, e até a artéria aorta.
Para estas estruturas, há algo que na medicina se chama de taxa de normalidade. Ou seja, é aquilo que é considerado normal para as condições destes tecidos, sem que estejam gerando problemas ao paciente.
Por exemplo, caso haja uma condensação na radiografia torácica, é um indicativo de que possa existir uma pneumonia. No exame normal, a transparência pulmonar se mantém preservada.
De modo geral, o raio x do tórax deve observar aspectos como a estrutura do pulmão, as bordas cardíacas, os vasos sanguíneos, o mediastino e o arcabouço ósseo. Nelas é que será avaliada se a imagem se encontra dentro da taxa de normalidade referida anteriormente.
Conheça as principais incidências
Pois bem, com tudo isso em mente, quais são as principais incidências decorrentes de um raio x de tórax? Isto é, de que maneira as imagens são obtidas e com quais objetivos?
Incidência póstero-anterior (PA)
Nesta imagem, os raios vêm de trás, pelas costas. Ela serve principalmente para proporcionar uma visão melhor da região pulmonar.
Perfil ou lateral esquerda
Este é outro dos mais comuns e ajuda no diagnóstico e permite ver melhor coração e pulmão, auxiliando na comparação do PA, por exemplo. O raio, aqui, entra pelo lado direito.
Incidência das vias aéreas superiores
Esta pode ser de dois modos. A primeira, com o paciente encostando dos ombros à cabeça na mesa de radiografia. A segunda, é da porção lateral, e permite visualizar principalmente dos ombros à parte inferior da cabeça.
Incidência ântero-posterior (AP)
Nesta, o raio entra pela parte anterior do corpo. Ela é utilizada apenas em casos especiais, como em pacientes acamados ou que não podem ficar em pé, quando não é possível solicitar o PA.
Incidência ápico-lordótica
Com o paciente de pé e de costas, encostando o ombro, parte da cabeça e o pescoço na mesa do equipamento de exame, reclinando para trás. É solicitada em casos específicos, para avaliar lobo médio, língula e ápices pulmonares.
Incidência decúbito lateral com raios horizontais
Também chamada de incidência de Laurell, serve para a avaliação de derrame pleural. O paciente fica em decúbito lateral e o feixe da radiação entra no sentido horizontal.
Então, é assim que funciona o raio X do tórax. Se você gostou de saber, compartilhe a publicação em suas redes sociais e acompanhe nossos outros posts!
