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1. Normas e Regulamentos
1.1. O que é a RDC 665 e qual sua importância?
A RDC 665 regula o controle de qualidade e requisitos técnicos para equipamentos médicos e odontológicos. Ela define padrões mínimos de segurança, desempenho e proteção ao paciente e aos profissionais de saúde.
1.2. O que a RDC 611 estabelece?
A RDC 611/2022 estabelece que a exposição do paciente à radiação deve ser mínima. Para isso, são considerados: Técnicas adequadas, Equipamentos, Processos de trabalho, Garantia de qualidade, Níveis de referência de diagnóstico etc.
A RDC 611/2022 revogou a RDC 330/2019, que atualizava os requisitos sanitários para serviços de diagnóstico por imagem.
1.3. Quais são as normas que regulamentam o uso de raio-x em clínicas veterinárias?
O uso de equipamentos de raio-x em clínicas veterinárias é regulamentado por normas específicas estaduais e federais, como as diretrizes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e normas da Vigilância Sanitária local. O Ministério da Agricultura também estabelece orientações para este setor.
Leia mais sobre a RDC clicando nos links abaixo:
RDC 611 - ANVISA. RDC 665 - ANVISA.
2. Infraestrutura e Segurança para Salas de Raio-x
2.1. Qual deve ser o tamanho da sala de raio-x para equipamentos fixos ou portáteis?
De acordo com a RDC 50, a sala de raio-x fixo deve ter pelo menos 25 m². Para equipamentos portáteis, o tamanho pode ser menor, desde que sejam implementadas medidas de proteção radiológica adequadas.
2.2. Devo deixar janelas na sala de raio-x?
As janelas não são recomendadas, mas, se necessárias, devem ser feitas de vidro plumbífero ou equivalente.
2.3. A porta da minha sala de raio-x também precisa de barita?
Sim, as portas devem ter proteção equivalente às paredes, utilizando revestimentos como chumbo ou barita.
2.4. Qual a importância de ter aterramento na minha clínica ou hospital?
O aterramento previne choques elétricos, protege equipamentos e garante conformidade com normas técnicas.
2.5. Meu raio-x fixo precisa de um aterramento exclusivo?
Recomendamos um sistema de aterramento exclusivo, pois ele evita interferências elétricas e melhora o desempenho do equipamento.
Leia mais sobre a RDC 50 de 21/2/2002 clicando nos links abaixo:
3. Proteção Radiológica
3.1. O que é proteção radiológica e por que é necessária?
Proteção radiológica consiste em medidas para proteger pacientes, profissionais e o público contra efeitos nocivos da radiação ionizante.
3.2. Por que é necessário usar barita em salas de raio-x?
A barita age como barreira eficaz contra radiações ionizantes, protegendo profissionais e o público.
3.3. Quais os requisitos básicos para proteção radiológica em uma clínica?
- Uso de equipamentos calibrados e certificados.
- Implementação de barreiras de proteção adequadas, como paredes com barita.
- Treinamento e uso de EPIs pelos profissionais expostos à radiação.
3.4. Quais os EPIs necessários para operar um equipamento de raio-x?
Incluem aventais de chumbo, luvas, protetores de tireoide e óculos de proteção.
3.5. É necessário monitorar a exposição à radiação dos operadores?
Sim, por meio de dosímetros individuais.
3.6. Animais também precisam de proteção radiológica durante exames?
Sim, barreiras ou acessórios devem limitar a exposição do animal à área a ser examinada. O colimador dos equipamentos de raio-x age como uma barreira, limitando o feixe a área a ser irradiada. Recomendamos buscar aconselhamentos com profissionais especializados na área.
3.7. Tenho um raio-x portátil. Por que não preciso de uma sala com barita?
Equipamentos portáteis emitem níveis mais baixos de radiação, mas requerem protocolos de proteção durante o uso. Recomendamos consultar a Vigilância Estadual da sua cidade, para garantir a não obrigatoriedade de barita durante o uso dos equipamentos.
4. Testes de Constância e Laudos Radiométricos
4.1. O que são testes de constância?
São testes periódicos realizados em equipamentos de radiodiagnóstico para garantir funcionamento correto e dentro dos limites de segurança.
4.2. Por que é importante realizar laudos radiométricos?
Esses testes verificam os níveis de radiação emitidos pelos equipamentos e garantem a conformidade com os limites permitidos.
5. Gestão da Qualidade em Radiodiagnóstico
5.1. Qual a importância da gestão da qualidade em clínicas de radiologia?
Garante que todos os processos estejam alinhados com normas regulatórias, promovendo segurança, eficiência e satisfação.
5.2. Como implementar um sistema de gestão da qualidade?
- Estabeleça processos documentados.
- Realize auditorias internas regulares.
- Invista em treinamento contínuo.
- Utilize indicadores de desempenho para melhoria contínua.
6. Vistoria da Vigilância Sanitária
6.1. O que devo fazer se a Vigilância Sanitária quiser realizar uma inspeção na minha clínica ou hospital?
- Organize documentos como manuais, laudos e registros de manutenção.
- Garanta a conformidade dos equipamentos com as normas aplicáveis.
- Verifique requisitos de proteção radiológica e biossegurança (quando necessário).
- Capacite a equipe para lidar com perguntas dos inspetores.
6.2. Como preparar uma clínica veterinária para inspeções?
Mantenha documentos atualizados, equipamentos em conformidade, sinalização adequada e equipe treinada.
7. Segmento Veterinário
7.1. Por que o equipamento veterinário não precisa de registro na ANVISA?
A ANVISA regula equipamentos de uso humano; o segmento veterinário é regulado por outros órgãos, como o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária).
7.2. É obrigatório realizar manutenção periódica nos equipamentos de raio-x veterinário?
Para garantir o funcionamento adequado e conformidade com normas de segurança, recomendamos as manutenções preventivas e se necessário, manutenções corretivas.